As chamadas séries de TV, produto de exportação norteamericano, tornaram-se mania nacional entre os assinantes de canais pagos. Recentemente, o canal HBO transmitiu a primeira temporada da série Game of Thrones, baseada em livro homônimo.
Ambientada em uma terra fictícia e atemporal, alguns dos personagens da série parecem com reis e cavaleiros medievais, espécie de senhores feudais guerreiros. Outros personagens são mais semelhantes aos membros das tribos bárbaras da Antiguidade. Há pouquíssima referência à religiosidade na série; quando ocorre, simplesmente cita os “deuses antigos” e dá a entender que habitam a floresta, em contraposição a outros igualmente adorados, nenhum deles com muita ênfase ou freqüência.
Ambientada em uma terra fictícia e atemporal, alguns dos personagens da série parecem com reis e cavaleiros medievais, espécie de senhores feudais guerreiros. Outros personagens são mais semelhantes aos membros das tribos bárbaras da Antiguidade. Há pouquíssima referência à religiosidade na série; quando ocorre, simplesmente cita os “deuses antigos” e dá a entender que habitam a floresta, em contraposição a outros igualmente adorados, nenhum deles com muita ênfase ou freqüência.
Para quem gosta de séries de aventura, “Game of Thrones” é interessante – tem ação, intriga e traição, cenas de batalha, fala de honra e lealdade. Enfim, tem os ingredientes certos para manter o espectador envolvido com o desenrolar dos acontecimentos e com o destino dos personagens.
Mas também (e por isso quis falar de “Game of Thrones” neste blog) é o retrato do que seria a humanidade sem os valores cristãos.
A série tem cenas fortes de sexo, nudez e violência e faz menção a adultério, relacionamentos incestuosos, pedofilia, estupro e morticínio de crianças, mulheres e idosos, traição e assassinato como se tudo isso fosse não só comum, mas também muito natural.
Se quisermos ter uma ideia de como era o mundo antes do cristianismo; ou, pior, se quisermos saber como poderá ficar o mundo se rejeitar e relegar novamente às catacumbas o cristianismo; então, podemos dar uma olhada em “Game of Thrones”.
É suficiente, para quem não gosta desse gênero, assistir um capítulo, apenas. E poderá facilmente constatar tudo isso.
Esperemos que continue a ser apenas uma série de TV, um mundo existente apenas na mente de quem o imaginou e escreveu o livro. Mas, se olharmos atentamente ao que se passa em nosso redor, poderemos ver sinais, indícios claros de muitas pessoas e grupos que gostariam muito que esse mundo – violento, individualista, egoísta, hedonista, incapaz de produzir pessoas virtuosas – se tornasse o nosso.
Veja mais sobre a série em: http://www.hbo.com/game-of-thrones
(texto originalmente publicado em
http://www.mundoalegraivos.com/2011/07/game-of-thrones.html)
Nenhum comentário:
Postar um comentário