Que estas "poucas palavras" possam servir para "muitas coisas": um melhor entendimento de nosso tão vasto e complexo mundo, a troca de ideias, o crescimento e o compartilhamento dos valores, a valorização do ser humano...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Roman Polanski e os padres pedófilos
sábado, 17 de julho de 2010
Conversas Cruzadas
Assistindo ao programa CONVERSAS CRUZADAS da TVCOM do dia 16/07 às 22:30h, confesso que fiquei atônita com a posição do Pe. Atílio Hartmann.
Embora seja padre católico, o Pe. Atílio colocou-se somente como um comunicador; estabeleceu uma diferença entre o Jesus histórico e o Cristo da fé própria de quem está distante da fé católica; e colocou a Igreja Católica como uma entre tantas. O Pe. Atílio Hartmann defendeu uma posição relativista e desconheceu a existência da Verdade, da qual a Igreja Católica é fiel depositária, por determinação de seu Fundador, Jesus Cristo.
Embora sacerdote, o Pe. Atílio Hartmann fez questão de dizer que não representava a Igreja Católica Romana. Chamou a Igreja de lenta e milenar. Defendeu claramente as uniões homossexuais e relativizou a lei natural, inscrita em todo ser humano.
Adotando essa posição publicamente, o Pe. Atílio não foi elemento causador de escândalo?
Foi necessário um leigo, sozinho, para colocar cada coisa em seu devido lugar...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Igreja Católica e direitos humanos vs Lula e os irmãos Castro
A Igreja Católica em Cuba assumiu um papel importantíssimo, intensificado este ano: tornou-se mediadora na libertação de presos políticos e na melhoria das condições dos direitos humanos na ilha.
O cardeal cubano Jaime Ortega reuniu-se várias vezes com o presidente Raul Castro, obtendo a libertação recente de 17 pessoas (08/07/2010) e a promessa de outras 47 serem soltas em três ou quatro meses. O chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos chegou a viajar até a ilha para finalizar as negociações, pois o governo cubano colocou o exílio na Espanha como condição para libertar os prisioneiros.
Para vergonha do Brasil, porém, há alguns meses atrás o presidente Lula, em visita a Cuba, recusou-se a interceder em favor dos presos políticos do regime castrista, não quis ler a carta que lhe fora encaminhada por estes e ainda defendeu que o governo dos irmãos Castro não deveria ceder à chantagem. Embora tenha, no final do ano passado, assinado um decreto que colocava em pauta o famigerado Plano Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), uma vez em Cuba, o presidente Lula tornou-se defensor de uma ditadura reconhecida internacionalmente como grande violadora dos direitos humanos (há relativamente poucos anos atrás o ex-presidente Fidel Castro mandou fuzilar cubanos que tentavam fugir de Cuba para os Estados Unidos por mar e a ilha mantém hoje, conforme os números oficiais, 167 presos políticos).
Dada a voz aos ex-presos, agora exilados na Espanha, a menção a Lula foi dura: foi criticado por sua amizade com Fidel e Raul Castro, por haver dado pouca importância à condição de Orlando Zapata (que estava em greve de fome pela libertação dos presos políticos quando o presidente brasileiro viajou a Cuba e morreu pouco depois) e por haver comparado os presos políticos a criminosos comuns.
Mais um ponto negativo para Lula, cujo saldo devedor já estava bastante grande depois das visitas a diversos países ditatoriais do continente africano (cujos ditadores prolongam-se no poder à custa da vida dos que lhes fazem oposição e que foram convenientemente elogiados pelo presidente brasileiro como "democráticos" e "defensores dos direitos humanos").
E mais um ponto positivo para a Igreja Católica, que, mesmo tão duramente criticada por quase qualquer coisa que diga ou faça nos últimos tempos, jamais se esquiva quando se trata de cumprir o seu papel de defensora da pessoa e dos direitos humanos.
(sobre a libertação dos presos cubanos e o presidente Lula, ver também: http://bit.ly/93FVga)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Oportunidades e mérito - paternalismo ou justiça?
Do mais rico ao mais pobre, o brasileiro em geral padece de uma doença cultural bastante grave: o assim chamado “coitadismo”. Alguns sintomas dessa doença são a visão de si mesmo como eterna vítima das circunstâncias, a falta de esforço pelo crescimento pessoal, o acomodamento, o queixume constante e a mediocridade. O baixíssimo nível de empreendedorismo e a corrida aos concursos públicos como sinônimo de “segurança” são outros sinais da doença do “coitadismo” que acomete a sociedade brasileira.
Somos paternalistas. Gostamos de que nos dêem as coisas que, na verdade, deveríamos merecer, lutar para obter, ganhar com o nosso próprio esforço.
Questão de justiça, porém, é dar oportunidade a todos. Uma vez que todos tenham acesso ao que é justo, devem “chegar lá” os melhores. Um Brasil melhor e mais justo será um país de oportunidades, não um país das cotas.