O blog do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) – link http://www.blogalvarodias.com/2010/08/novo-partido-a-vista/ - registrou ontem a intenção, mais do que isso, a articulação do PT para formar um novo partido político, que agregaria não apenas os atuais membros do próprio PT, mas também políticos que fazem parte de outros partidos, ditos "de oposição". Esse novo partido seria/será oficialmente registrado e apresentado no caso de Dilma Roussef vencer as eleições presidenciais deste ano.
Parece bastante óbvio que a candidatura de Dilma tem apenas a finalidade de manter as "aparências democráticas" – o presidente Lula não pode ser acusado de haver alterado a Constituição Federal e as regras do jogo eleitoral em proveito próprio. Mas, com Dilma na presidência, restam dúvidas sobre quem realmente governará o Brasil? E, passado o próximo mandato presidencial, Lula poderá candidatar-se novamente, com toda a tranqüilidade, para mais dois mandatos em sequência.
Se antes esse raciocínio parecia meramente especulativo (ou mesmo conspiratório), com a notícia sobre o novo partido em formação torna-se ainda mais claro o objetivo totalitarista do PT, em torno do qual, uma vez atingido, toda a esquerda deverá se unir. Afinal, a história do século XX e, infelizmente, também deste início do século XXI, conta repetidas vezes que, em todos os países onde se estabeleceu o socialismo (ou totalitarismo de esquerda), eliminou-se o pluralismo democrático em favor de um partido único. Quem duvida que seja este o objetivo desse novo partido em formação?
Conforme o artigo mencionado, forma-se um partido sem identidade ideológica, congregando todas as tendências, ou melhor, todas as conveniências. E, no melhor estilo petista, passando por cima de qualquer legislação eleitoral desfavorável – se a regra do jogo não convém, altera-se a regra.
A todas essas, vai se concretizando o projeto de poder do PT, utilizando-se do jogo democrático para subverter (e, quem sabe, eliminar) a democracia.
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